28% dos pedidos de remoção de conteúdo por pirataria são questionáveis
Estudo publicado pelas universidades de Columbia e Berkeley revelou que mais de 28% dos pedidos de remoção de conteúdo por infração de direitos autorais recebidos pelo Google são questionáveis.
A pesquisa foi realizada analisando os dados fornecidos pelo Google para a Lumen database, revisando mais de 108 milhões de pedidos remoção de conteúdo recebidos pelo Google, sendo 98% referentes a sua ferramenta de buscas.
O estudo constatou que 4.2% dos pedidos analisados apontavam para URLs que nem sequer faziam referência ao material do qual supostamente estaria infringindo direitos autorais.
Outros 24% levantam outros questinamentos pedidos inadequados, materiais que não deveriam estar sujeitos a pedidos de remoção de conteúdo, e alguns casos potenciais de uso justo.
A publicação explica esse problema nos pedidos devido a automação do processo adotado pela maioria das empresas, onde robos vasculham a internet a procura de palavras chave que identificam como conteúdo suspeito, e disparam automaticamente os pedidos de remoção, sem passar por uma validação humana antes do envio.
Segundo os pesquisadores o Google tende a adotar uma postura conservadora com relação aos pedidos de remoção de conteúdo que recebe, atendendo em média 97,5% dos pedidos. Isso significa que grande parte desses pedidos questionáveis são atendidos, e com isso o Google pode estar removendo conteúdo que não deveria ser removido.
[com informações de TorrentFreak]